segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Estrutura de um filme:

A estrutura explica como um enredo de uma história do filme é composto.
Simplificando tudo isso significa que qualquer história tem um “começo” (onde normalmente são apresentadas as personagens e o moral do filme se começa a formar), um “meio” (que é o desenrolar do filme) e um “fim” (onde existe o tal clímax onde o filme é concluído).
O resto do mundo pode ter várias maneiras de olhar e interpretar o enredo do filme.

Plano, em cinema, é um trecho de filme rodado ininterruptamente, ou que parece ter sido rodado sem interrupção. É, portanto, um conjunto ordenado de fotogramas ou imagens fixas, limitado espacialmente por um enquadramento (que pode ser fixo ou móvel) e temporalmente por uma duração. Fotogramas, planos, cenas e sequencias constituem uma hierarquia de unidades do produto audiovisual, tanto para o planeamento e realização quanto para a recepção e análise do seu significado.
O plano na filmagem
No momento da filmagem, o plano inicia-se sempre que a câmara é ligada para a captação de imagens e termina quando ela é desligada. Neste sentido, a noção de plano confunde-se muitas vezes com a de tomada. No entanto, no cinema ficcional, um mesmo trecho narrativo pode ser encenado e filmado várias vezes de um mesmo ponto de vista, constituindo várias tomadas de um mesmo plano. Portanto, na filmagem, cada tomada é uma tentativa de rodar um plano.
O plano na montagem
No processo de montagem, partes do início e do final de cada plano rodado são eliminadas, sendo determinada a sua duração definitiva, atendendo a critérios de ritmo e fluência. Um único plano pode ser dividido em trechos menores e dar origem a dois ou mais planos, que serão intercalados com outros dentro de uma cena ou seqüência.
Além disso, se foram rodadas várias tomadas de cada plano, o montador deverá escolher qual delas é a melhor, levando em conta critérios de interpretação dos atores, qualidade técnica da fotografia, movimentos de câmara, som, enquadramento, etc. Portanto, na montagem, cada tomada é uma opção de plano.
O plano no filme
No filme finalizado, o plano não será mais um trecho inteiro de filme rodado, mas apenas o trecho seleccionado pelo montador, eventualmente modificado pelo processo de pós-produção. O plano é então percebido como um trecho de filme situado entre dois cortes.

Tipos de plano
quanto à distância entre a câmara e o objecto filmado
plano geral ou de conjunto: mostra uma paisagem (cidade, selva, campo etc.)
• plano médio: mostra um ambiente (uma sala, um quarto...)
• plano americano: mostra uma pessoa do joelho à cabeça.
• primeiro plano: mostra uma pessoa do tronco à cabeça.
• plano próximo : mostra o rosto de uma pessoa.
• plano detalhe: mostra uma parte do corpo ou objetos por exemplo, um olho, uma boca, o galho de uma arvore o ponteiro de um relógio (mostrar apenas uma boca pode sugerir que o personagem é tagarela).
duração
• Plano relâmpago: dura não mais que poucos segundos, correspondendo quase a um piscar de olhos.
• Plano sequencia : é tão longo, que se pode dizer que corresponde a uma sequência inteira do filme. Observe que entre os dois pólos aqui apresentados (plano relâmpago e plano seqüência) pode haver planos das mais variadas durações.
Montagem

Campo visual:
A área central da retina é a mais sensível à luz, e enxergamos melhor o que está directamente à nossa frente. As áreas mais periféricas da retina são menos sensíveis à luz, mas nos permitem enxergar, embora menos claramente, objectos situados do lado, acima ou abaixo da visão directamente à frente. Aquilo que conseguimos enxergar do mundo que nos cerca é conhecido como nosso campo visual. Cada parte da retina “enxerga” uma parte particular do campo visual. Cada sinal do fotodetector é então captado por um nervo especial chamada célula ganglionar. As células ganglionares então transmitem o sinal para o cérebro via o nervo óptico, nos permitindo enxergar. Portanto, cada célula ganglionar é responsável por “conectar” uma porção da retina ao cérebro. Qualquer problema na função destas células vai bloquear a transmissão do sinal e tornar essa parte da retina e o campo visual que a acompanha menos sensível à luz.

Campo sonoro:
o campo sonoro proporciona um nível de envolvência superior ao campo visual. Devido às nossas características perceptivas, o nosso ângulo de visão limita-se a um máximo de 180 graus. Por outro lado, a nossa amplitude auditiva possibilita-nos a captação de sons a 360 graus. Esta nossa característica está por detrás da criação do sistema Dolby Surround e, mais recentemente, do sistema THX, 11 vezes galardoado pela Academia de Hollywood. As mais recentes salas de cinema estão equipadas com este sistema que proporciona a imersão quase total no ambiente do filme.Estes sistemas têm duas preocupações subjacentes. Por um lado reproduzir um som o mais fielmente possível. Por outro, nesta reprodução eliminar o ruído. Tendo em conta que o ruído é algo que impede a veículação da mensagem e que se compõe de todos os elementos que interferem com a leitura sonora. A mistura de vários registos sonoros durante a fase de pós-produção do áudio pode levar a um produto ruidoso.
OPERAÇÕES DA MONTAGEM

Montagem ou edição é um processo que consiste em selecionar, ordenar e ajustar os planos de um filme ou outro produto audiovisual a fim de alcançar o resultado desejado - seja em termos narrativos, informativos, dramáticos, visuais, experimentais, etc.
Como é realizada após a filmagem, a montagem é um processo de pós-produção e durante muito tempo foi considerada como o único processo original do cinema, aquilo que tornaria o cinema uma arte ou uma linguagem diferenciada das demais.
Lembrando que a maioria dos filmes, principalmente de longa-metragem, são captados fora de ordem cronológica, o trabalho do montador será então o de compreender todo o roteiro do filme, ler as planilhas de produção (geralmente feitas pelo assistente de direcção) e então, em um primeiro corte, colocar todos os planos em ordem da maneira como prevista pelo roteiro e eliminar planos errados ou que não devem ir para a versão final do filme.
Em um segundo corte, o assistente ou assistentes de montagem e o director, trabalham no afinamento do produto audiovisual, dando ritmo e outras características que o director vê necessárias.
O trabalho de montagem de um filme é demorado, exige muita paciência, pois muitas vezes é na pós-produção que o assistente de montagem e o montador notam a falta de material ou erros de continuidade que devem ser resolvidos de alguma forma na hora da montagem.
A edição está diretamente relacionada ao tempo. Para um filme curto, editar geralmente leva pelo menos o dobro do tempo gasto para filmar. Para um filme longo, até três vezes mais o tempo de filmagem.
Um filme tem muitos cortes - a maioria deles tem de seis a dez cortes por minuto.

FUNÇÕES DA MONTAGEM

A montagem de filmes é uma função onde é necessário um desenvolvimento técnico e sensorial sobre a capacidade de fazer filmes. Técnico, porque é necessário que o montador tenha relação com a tecnologia para desempenhar sua função. Ele precisa da tecnologia, seja ela qual for, e de ferramentas para desempenhar seu trabalho. Não há como editar um filme apenas com papel e caneta. É necessário contato com as imagens técnicas e com a técnica.
A definição restrita da montagem A noção clássica de montagem presente nas primeiras teorizações de escopo técnico prevê o desenvolvimento de três fases distintas: o Seleção Uma seleção do material bruto que será aproveitado no filme com o desenvolvimento do primeiros cortes. o Agrupamento O agrupamento dos planos, fragmentos e sintagmas selecionados a partir de uma certa ordem onde se obtém uma primeira continuidade.

AS CLASSIFICAÇÕES
Foram estabelecidos novos critérios para avaliações de filmes, tais como:
Especialmente
Recomendado – ER – Obras, diversões e espetáculos com conteúdos “positivos” voltados para crianças e adolescentes. O ER servirá, em alguns casos, como redutor da faixa etária recomendada.
Livre para
todos os públicos – L – Quando não contém inadequações ligadas a sexo, drogas ou violência.

Não
recomendado para menores de 10 anos – Quando contém de 5% a 10% de violência no conteúdo analisado, embora sem relevância para a compreensão da trama; linguagem obscena; insinuação de consumo de drogas; e/ou “linguagem depreciativa” (em relação a terceiros).

Não
recomendado para menores de 12 anos – De 10% a 30% de violência no material analisado, inclusive presença de sangue e sofrimento da vítima; até 10% de nudez, mas sem nu frontal ou insinuação de sexo e masturbação; consumo de drogas lícitas ou ilícitas, mas com cena minimizada por fundo musical; linguagem chula e gestos obscenos.

Não
recomendado para menores de 14 anos – De 30% a 50% de violência, com recompensa para o agressor, vítimas em estado de agonia e apresentação de atos de violência de forma divertida; 10% a 30% de cenas de nudez, sem nus frontais, mas com seios e nádegas; 10% a 30% de conteúdo envolvendo drogas apresentadas
como objeto de prazer, sem punição do traficante; linguagem erótica; valorização da beleza física como imprescindível para uma vida feliz.

Não recomendado
para menores de 16 anos – De 50% a 70% de violência, sobretudo do tipo tortura, estupro, mutilação, abuso sexual e suicídio; violência contra adolescentes e crianças; banalização da violência; 30% a 50% de nudez completa; sexo sem penetração; 30% a 50% de conteúdo envolvendo drogas, com consumo explícito, inclusive cenas com crianças e adolescentes.

Não
recomendado para menores de 18 anos – De 70% a 100% de violência com requinte de crueldade; 50% a 100% de nudez, com sexo explícito, incesto e grupal; estupro apresentado como conseqüência da paixão, não como crime; 50% a 100% de conteúdo envolvendo drogas; consumo explícito e apologia ao consumo de drogas.
Géneros

No cinema, televisão, no vídeo, na internet :
Cartoon

Comédia dramática

Documentário
Drama
Humor negro
Terror (gênero)
Fantasia (gênero)

Fantástico (gênero)