quinta-feira, 27 de maio de 2010

Softwares de Edição Vídeo

Software de edição de vídeo é um software de aplicação que lida com a edição de vídeo sequências em um computador. NLE software é normalmente baseado em um paradigma de interface de linha de tempo onde as sessões de gravações de vídeo de imagens em movimento, conhecido como clipes, são estabelecidas em sequência.
O NLE oferece uma gama de ferramentas para cortar, emendar, cortar e organizar clipes em toda a linha do tempo.
Como o sistema NLE digital tem um conjunto de ferramentas avançadas, o seu papel se expandiu e mais consumidores e profissionais de sistemas NLE tanto agora incluem uma série de funções para manipulação de cores, títulos e efeitos visuais, bem como ferramentas para edição e mixagem de áudio em conjunto com a imagem.
Quando um projecto é completar o sistema de NLE pode então ser usado para exportar o filme em uma variedade de formatos de contexto que podem variar de formatos de fita de transmissão de formatos compactados para a internet, DVD e dispositivos móveis.

Técnicas de Registo de Vídeo

Composição

Em virtude da sua natureza, o vídeo é um meio que é considerada em grande parte da sua aparência. No vídeo, qualificar como "boa aparência" ou "feio" pode ser muito subjectivo. Afinal, pessoas diferentes têm opiniões diferentes sobre o que parece ser bom.
.A composição é a medula de fazer vídeo atraente, porque não se concentra em coisas como a linha da história e desenvolvimento da trama, ou mesmo questões mais técnicas de equilíbrio de cores, iluminação e níveis de áudio. Em vez disso, a composição é toda sobre a colocação dos objectos no quadro para que o efeito seja agradável aos olhos.

Técnicas de Registo Áudio

Estúdio

Um estúdio é o lugar de trabalho de pessoas com vontade de criar e onde se pode experimentar, manipular e produzir um ou mais tipos de arte. Incluem-se nesta definição não só qualquer pequena sala onde um indivíduo trabalha na sua fotografia, vídeo, ilustração, escultura, pintura, animação, música, rádio etc., mas também grandes edifícios, como ocorre na indústria fonográfica e cinematográfica.
A origem da palavra "estúdio" deriva da palavra do Latim “studere” que pode ser traduzido como a "ânsia de conseguir algo", também existe como uma adaptação do termo em inglês "studio".
O termo francês para estúdio “atelier”, além de designar um estúdio artístico, é utilizado para caracterizar o estúdio de um designer.
Tanto no Brasil quanto em Portugal “estúdio”, também se relaciona ao local para a realização de filmagens cinematográficas, gravações para televisão, produção de fotos ou mesmo gravações. Assim pode-se falar em estúdio cinematográfico, estúdio de rádio ou de televisão.

Voz In e Voz Off

A voz é um dos elementos mais importantes da narrativa fílmica. Na linguagem audiovisual, a voz pode intervir de duas maneiras distintas: através da narração ou do diálogo.
Enquanto que os efeitos sonoros pontuam a acção, a voz transmite-nos a história da acção.
A distinção entre estes dois tipos de vozes prende-se com a presença ou não da personagem no campo da imagem. A voz in é a voz de qualquer elemento que se encontre dentro do campo visual. Por exemplo, o diálogo dos actores em cena.

Sonoplastia

Sonoplastia é a comunicação pelo som. Abrangendo todas as formas sonoras - música, ruídos e fala, e recorrendo à manipulação de registos de som, a sonoplastia estabelece uma linguagem através de signos e significados.
Sonoplastia é um termo exclusivo da língua portuguesa que surgiu na década de 60 com o teatro radiofónico, como a reconstituição artificial dos efeitos sonoros que acompanham a acção. Esta definição é extensiva ao teatro, cinema, rádio, televisão e web . Antes designada como composição radiofónica, tinha por função a recriação de sons da natureza, de animais e objectos, de acções e movimentos, elementos que em teatro radiofónico têm que ser ilustrados ou aludidos sonoramente. Incluía ainda a gravação e montagem de diálogos e a selecção, a gravação e alinhamento de música com uma função dramatúrgica na acção ou narração.
Monitores para Câmaras de Vídeo

O monitor de vídeo é um equipamento semelhante a uma TV, responsável por transmitir informações visuais ao usuário.
É um dispositivo de exibição de saída mais usado, exibindo texto, imagens e vídeos
Assim, na tela aparecem as informações do sistema operacional e dos programas e em que, também, se pode ver o resultado do trabalho feito.

É importante lembrar que uma imagem na tela é composta por pontos. Quanto maior for cada ponto menor será a resolução, ou seja, a nitidez da imagem. Quanto menor for o ponto, o mesmo vídeo possuirá mais pontos e melhor será a resolução.

A resolução da tela é responsável pela nitidez das imagens e do texto e depende de:

- dpi (cuja sigla significa dots per inch), ou seja, pontos por polegada, que servem para formar as imagens na tela;

- pixel - é uma abreviatura de picture elements e representa os pontos.

Quanto maiores forem os números de dpi e de pixels melhor será a resolução.

As imagens que aparecem na tela do monitor são geradas por uma placa que fica no interior do computador. A quantidade de cores e a resolução que o monitor pode apresentar, também depende da capacidade dessa placa.
Tipos:

A maioria dos monitores de pcs de mesa usa tecnologia de tela de cristal líquido (LCD) ou tubo de raios catódicos (CRT) e praticamente todos os computadores portáteis usam tecnologia LCD.

- CRT - ("Catodic Ray Tube" - Tubo de Raios Catódicos). É o monitor que é encontrado em muitos computadores de mesa, semelhante a uma televisão.

- LCD - ("Liquid Crystal Display" - Monitor de Cristal Líquido). Baseia-se nas propriedades do reflexo da luz através de um conjunto de substâncias de material líquido.
Microfones para Câmara de Vídeo

São diversos os inconvenientes que decorrem das evidentes limitações que o microfone da câmara pode trazer em termos de qualidade, uma vez que quase sempre se torna impossível isolar um som face ao ambiente que nos rodeia a partir desse equipamento. Daí resulta quase sempre a captação de sons desagradáveis, como por exemplo de veículos motorizados que passam perto do local onde realizámos a captação das imagens, conversas laterais que não deviam ser captadas, o “soprar” do vento no microfone, e até, ocasionalmente, instruções dadas pelo ou ao operador de câmara.
A solução será, então, optar por utilizar um microfone extensível que será ligado à tomada existente na câmara pare esse efeito.
Note-se, porém que nem todas as câmaras permitem essa ligação, pelo que é necessário verificar previamente se isso é possível. Em caso afirmativo, poderemos então escolher o tipo de microfone mais apropriado para a cena que queremos filmar: se um microfone unidireccional, que capta primordialmente os sons ou ruídos emitidos na sua direcção, e é ideal para captar conversas individuais ou em grupo; os microfones multidimensionais permitem captar os sons ambiente, embora se deva ter em atenção que o ruído do tráfego tende a sobrepor-se aos sons naturais; o microfone de lapela pode em geral ser facilmente disfarçado, usando-se geralmente para entrevistas ou registar vozes fora do campo de visão, especialmente em exteriores; por fim, podemos ainda encontrar microfones super direccionais, que permitem isolar um indivíduo num grupo ou um determinado som face ao ruído de fundo.



Filtros

Trata-se de um filtro óptico que se liga na parte frontal da objectiva de uma câmara fotográfica, com o fim de conseguir um determinado efeito na fotografia.
O filtro pode ser um cristal quadrado que se conecta a objectiva mediante um acessório, mas é mais comum na forma de cristal redondo com um arreio em forma de anel de metal ou plástico com rosca. As objectivas costumam incorporar uma rosca para estes filtros. Obviamente o diâmetro da rosca tem de ser a mesma no filtro e na objectiva.
Os materiais mais habituais são o vidro.

Acessórios de Vídeo e de Áudio


Tripés

A função principal dos tripés é garantir a estabilidade das máquinas fotográficas, sobretudo nas fotografias de exposição lenta, evitando as vibrações e os movimentos involuntários.
A altura da maioria dos tripés varia entre os 100cm (40in) e os 180cm (71in), quando abertos. Deste modo, apoiam a máquina fotográfica desde o chão até à altura em que uma pessoa opera confortavelmente a máquina fotográfica.
Os pés de tripés são extensíveis com secções telescópicas - na maioria dos casos têm três secções. Os tripés têm ainda uma coluna central elevatória com uma cremalheira.
Além dos tripés convencionais, há modelos de mini-tripés, tripés para montar em cima de uma mesa.
Quando se usam mini-tripés, há alguns limites ao peso a aplicar, pois se o centro de gravidade da máquina - ou do conjunto máquina/objectiva no caso das objectivas intermutáveis - for excêntrico face à área de apoio do tripé, este pode cair.

Input/Output:

Input/Output é um termo utilizado quase que exclusivamente no ramo da computação (ou informática), indicando entrada (inserção) de dados por meio de algum código ou programa, para algum outro programa ou hardware, bem como a sua saída (obtenção de dados) ou retorno de dados, como resultado de alguma operação de algum programa, consequentemente resultado de alguma entrada.
Exemplos de unidades de entrada de um computador: disco rígido, microfone, teclado, mouse, tela sensível ao toque, Scanner, Leitor de código de barras, Celular, Pendrive, Máquina fotográfica digital, Webcam, joystick e outros acessórios de jogos.
Exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de som, impressora, disco rígido.
Ao contrário do que se pode pensar a interface de entrada e saída não é só o conector físico e sim também o responsável pela comunicação lógica entre o barramento e o dispositivo. Essa função de conexão foi basicamente desenvolvida para que seja possível a comunicação entre vários dispositivos, fazendo com que a velocidade do barramento seja mais bem aproveitada e ainda tanto os periféricos quanto os elementos essenciais tenham programação/produção mais voltada ao seu desempenho, deixando a interconexão com as interfaces de entrada e saída.

Input


Output
Protocolos de comunicação:

No domínio das redes de computação, um protocolo é um conjunto de especificações objectivas que os computadores entendem.
Tecnicamente, é um conjunto de regras padrão.

O TCP/IP é um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede (também chamado de pilha de protocolos TCP/IP).
O seu nome vem de dois protocolos: o TCP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP (Internet Protocol - Protocolo de Interconexão). O conjunto de protocolos pode ser visto como um modelo de camadas, onde cada camada é responsável por um grupo de tarefas, fornecendo um conjunto de serviços bem definidos para o protocolo da camada superior.

O modelo OSI descreve um grupo fixo de sete camadas que pode ser comparado, a grosso modo, com o modelo TCP/IP. O modelo inicial do TCP/IP é baseado em 4 níveis: Host/rede; Inter-rede; Transporte; e Aplicação.

A Câmara de Vídeo

Funções da Câmara:

Câmara de vídeo é um dispositivo dotado de mecanismos que capturam imagens em tempo real. A câmara de vídeo é capaz de registar movimentos, trazendo assim uma maior dinâmica ao resultado final da produção.
Os movimentos são registados tirando-se sucessivamente centenas (ou até milhares) de fotografias (quadros) da cena com grande rapidez (usualmente 30 por segundo). Durante a exibição, a imagem aparenta mover-se pois as fotos são exibidas mais rápido do que o olho humano é capaz de notar. Diferentes taxas de quadros por segundo são utilizadas de acordo com a tecnologia empregada e a finalidade da filmagem. Câmaras de alta frequência (ex.: 1000 quadros por segundo) registaram detalhadamente acontecimentos velozes (como disparos de armas de fogo), enquanto câmaras de baixa frequência podem ser usadas para a filmagem de nuvens ou do crescimento de vegetais.
A câmara de vídeo é um dispositivo que captura imagens as convertendo em sinais eléctricos, como já sabemos. Em outras palavras, uma câmara de vídeo é um transdutor óptico.

Tipos de Câmara





quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Percepção Cromática

A Percepção é global e baseada em padrões e regras:
Princípios;
Totalidade;
Isomorfismo (experiência consciente e atividade cerebral);
Lei do fechamento;
Lei da Similaridade;
Lei da Proximidade;
Lei da Simetria;
Lei da Continuidade.

Artes visuais

Arte, geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objectivo de estimular essas instâncias de consciência num ou mais espectadores, dando um significado único e diferente para cada obra de arte.

A mensagem - Na teoria da comunicação, a mensagem é a manifestação física da informação produzida por uma fonte de informação e que se destina a alguém. Na prática, todo o texto escrito que se envia a alguém ilustra uma mensagem, concebida como um conjunto organizado de signos linguísticos. A ideia de sequência ordenada é também exigida na cibernética, onde o conceito representa uma sequência simples de sinais binários.
O suporte físico da transmissão de uma mensagem escrita ou falada é o canal de comunicação, que hoje se multiplica pelo computador, pelo telemóvel, pela rádio, pela televisão , pela imprensa escrita, pela correspondência epistolar, etc. A teoria da comunicação ignora o significado intrínseco da mensagem, pois o que avalia nesse processo de transmissão é uma forma de comunicação e não um contéudo interpretável. A forma de comunicação está sujeita a variações de código e de condições de optimização da transmissão.
Nas teorias da comunicação linguística, em particular a partir dos estudos influentes de Roman Jakobson, todo o processo de transmissão e recepção de mensagens se reduz a um mecanismo de codificação e descodificação. A compreensão do acto sémico que a transmissão de uma mensagem ilustra depende em grande parte da capacidade de um sujeito dominar o códigos envolvidos na comunicação, que só é considerada concluída com a total descodificação ou identificação do código utilizado na transmissão da mensagem original.
Se a comunicação linguística necessita de ser activada por um processo de codificação/descodificação, entende-se que a função essencial da linguagem é a transmissão de informação entre indivíduos que partilham o mesmo código numa determinada situação de comunicação.
Dos seis factores constitutivos que Jakobson identificou neste processo, a mensagem ocupa o lugar central, constituindo o motor de todo o processo de comunicação, que pode ser afectado de diferentes formas conforme os usos da linguagem.

Dinâmica de Contrastes

O contraste esta subdivido em 4 tipos, que são:
Contraste de Escala;
Contraste de Forma;
Contraste de Cor;
Contraste de Tom.

Contraste de Escala - A distorção da escala, pode chocar o olho ao manipular à força a proporção dos objectos e contradizer tudo aquilo que, em função da nossa experiência, esperamos ver. A idéia ou mensagem deve ser lógica ao usar esta técnica. Tem de haver um motivo racional e específico para a manipulação de objectos. Por exemplo, ao colocarmos a maçã maior e em primeiro plano, podemos estar a dar uma
sensação de destaque. Mas ao colocarmos este objecto desta forma sem nenhuma intenção, o resultado trará desconforto visual e fará com que a sua composição perca a harmonia.


Contraste de Forma - Por meio de uma composição antagónica, ou seja, que tenha opostos, a dinâmica do contraste poderá ser prontamente demonstrada em cada exemplo visual básico que dermos. Se o objetivo for atrair a atenção, a forma regular, simples será dominada pela forma irregular, imprevisível. Ao serem justapostas, as texturas desiguais intensificam o caráter único de cada uma.
A função principal desta técnica é aguçar, por meio do efeito dramático, mas ela pode, ao mesmo tempo e com muito êxito, dar maior requinte à atmosfera e às sensações que envolvem uma manifestação visual.


Contraste de Cor - O tom supera a cor em nossa relação com o meio ambiente, sendo, portanto, muito mais importante que a cor na criação do contraste. Das três dimensões da cor (matiz, tom e croma), o tom é a que predomina. Depois do tonal, talvez o mais importante contraste de cor seja o quente-frio, que estabelece uma distinção entre as cores quentes, dominadas pelo vermelho e pelo amarelo, e
as frias, dominadas pelo azul e pelo verde. A gama azul-verde sempre foi usada para indicar distância, enquanto a qualidade dominante da gama vermelho-amarelo tem sido usada para expressar expansão. Essas qualidades podem afectar a posição espacial, uma vez que a temperatura da cor pode sugerir proximidade ou distância. O contraste complementar é o equilíbrio relativo entre o quente e frio.


Contraste de Tom - Podemos ter contrastes entre tons. A divisão de um campo em partes iguais pode demonstrar um contraste tonal, uma vez que o campo é dominado pelo peso maior, ou seja, o tom mais escuro. No caso, branco e preto, a sensação é de que o preto domina a maior área.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Teoria de Gestalt

A teoria de gestalt ( gestaltismo), ou psicologia da forma, nasceu por oposição à psicologia do século XlX, que tinha por objecto os estados da consciência. Köhler e os seus companheiros vão criticar, concretamente, wundt que, tomando o modelo das outras ciências, procurava decompor os processos mentais nos seus elementos mais simples. se a filosofia analisava os órgãos, decompondo em tecidos e células, a psicologia deveria decompor os processos conscientes nos seus elementos constitutivos e enuncias as leis que regem as suas combinações e relações. os elementos mais simples seria as sensações que, associadas, somadas, constituiriam a percepção.

As quatro teorias da teoria de gestalt são:
a)Tendências à estruturação - Conceito desenvolvido pela Psicologia da Forma. Explica-se pela propensão natural do ser humano a organizar ou estruturar os diferentes elementos que se lhe deparam. Tendemos a agrupar elementos que se encontram próximos uns dos outros ou que são semelhantes.

b)Segregação figura-fundo - Conceito desenvolvido pela Psicologia da Forma. Explica-nos que percepcionamos figuras definidas e salientes que se inscrevem em fundos indefinidos. Não se podem ver objectos sem separá-los do seu fundo.


c)Pregnância - conceito desenvolvido pela psicologia da forma. Por pregnância das formas, entende-se pela qualidade que determina a facilidade com que percepcionamos figuras. Percepcionamos mais facilmente as boas formas, ou seja, as simples, regulares, simétricas e equilibradas.


d)Constância perspectiva - Conceito desenvolvido pela psicologia da forma. Traduz-se na estabilidade da percepção. Existem três grandes tipos de constância: a da grandes, a da forma e a constância da cor. A constância perceptiva é particularmente importante porque, graças a ela, o mundo surge-nos com relativa estabilidade.

Elementos básicos da comunicação visual

Ritmo é o tempo que demora a repetir-se um qualquer fenómeno repetitivo, mas a palavra é normalmente usada para falar do ritmo quando associado à música, à dança, ou a parte da poesia, onde designa a variação (explícita ou implícita) da duração de sons com o tempo.


Equilibrio - Diz-se que uma imagem está equilibrada quando todos os elementos que a compõem estão organizados de tal forma que nada é enfatizado. Este equilíbrio pode ser dinâmico ou estático, dependendo do movimento gráfico da imagem.


O contraste é a diferença de propriedades visuais que faz com que um objecto se distinga de outros objectos e fundos. Na percepção visual do mundo real, o contraste é determinado pela diferença de cor e brilho do objecto. Como o sistema visual humano é mais sensível ao contraste absoluto, podemos entender o mundo da mesma forma, independentemente das enormes mudanças na iluminação.

Elementos básicos da comunicação visual

Os elementos básicos da comunicação visual são:
1-O Ponto
2-A linha
3-Textura

Ponto - é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutível quanto a sua dimensão.
Os pontos são úteis em qualquer tipo de desenvolvimento de um projecto visual.


A linha foi criada através do Ponto, são tão próximos um do outro que é impossível identifica-los individualmente. A linha é muito usada para descrever algo, trata-se de um procedimento artificial.


A Textura - É o elemento visual que com frequência serve de substituto para as qualidades de outro sentido, o tacto. Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. No campo visual, seria a relação de dimensões entre duas ou mais formas.

Introduçao ao Alfabeto Visual/ Caracter e conteudo

O alfabeto visual tem 3 princípios fundamentais que são:
•A sombra projectada é sempre mais intensa que a sombra no próprio objecto.
•A luz directa produz uma sombra mais contrastante do que a luz difusa.
•A sombra projectada sobre uma superfície curva apresenta gradação.

Com o alfabeto visual o pintor pode também criar a ideia de distância utilizando as cores, ou seja, colocando cores mais intensas em objectos mais próximos e um véu azulado que intensifica a ideia de afastamento nos objectos de fundo. O efeito de espaço pode ser definido também pelo desenho com maior detalhe dos objectos mais próximos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

2 - Guião (Continuação)


Planificação


Sabendo que um filme é composto por series de fatias de espaço e de tempo, foi construído um significado associado à noção de decapagem:

1.
A planificação por escrito de cada cena do filme, com indicações técnicas mais detalhadas;
2.
O conjunto de escolhas feitas pelo realizador aquando da filmagem, envolvendo planos e possíveis cortes;
3.
A execução mais intima da obra acabada, resultante da convergência de uma fatia no espaço e de uma fatia no tempo.

A decapagem de um filme é um processo que se inicia na planificação, que se concretiza na filmagem e assuma uma forma definitiva na montagem.

Guião técnico da Rádio e na TV

A rádio e a TV são canais que se envolvem na composição e veiculação de programas jornalísticos, desportivos, etc., excepto nas actividades reservadas a jornalistas e actores. Estes canais também criam a programação da respectiva emissora, produzem e editam programas. A produção destes canais é que orientam a construção de cenários e a contratação da mão-de-obra.


2 - Guião

Adaptação Literária

A adaptação literária é quando adaptamos uma obra literária para outro género (para filme, teatro, etc.) ou para encurtar a historia de maneira a faze-la com um elenco menor, sem que esta fique fora do contexto.

Sinopse

A sinopse é um resumo de uma história de um livro ou filme, com o objectivo de dar ao espectador uma perspectiva daquilo que o filme ou livro têm para oferecer. Não inclui detalhes do trabalho, porque a sinopse também poderá servir de efeito de teasing para que o espectador seja atraído a ver o trabalho realizado.



O argumento documental e de ficção

A ficção é o meio utilizado para criar narrativas com base no imaginário, a narrativa pode também ser baseada em factos reais, mas sempre com elementos irreais ou imaginários, caso contrario não a poderíamos chamar de ficção.

O documentário, ao contrario do que acontece com a ficção, explora apenas a realidade. Pode ser uma representação enganosa da realidade, mas centra-se essencialmente naquilo que a realidade exprime.

O guião por cenas

Qualquer que seja o grau em que o realizador haja estado implicado nas cinco primeiras fases da preparação do guião, é fundamental e necessário que se tenha consciência do papel decisivo que lhe compete desempenhar nesta etapa e nas subsequentes. Consiste basicamente em converter a sequência dialogada em algo bastante semelhante ao plano geral. A cenas principais são unidades de acção autónomas, um pouco como nas cenas de Shakespeare, mas, quanto à duração, esta poderá abranger um par de segundos, 10 minutos, ou ainda mais. Nesta fase, ainda não se dividem as cenas em grandes planos, planos longos, etc. O guião por cenas pode servir inicialmente como documento de trabalho para as fases iniciais de casting, concepção de produção, calendarização (desde que não tenha sido imposta previamente), e na orçamentação.